Peles de Raposas, Guaxinins, Chinchilas, Martas, Cães e Gatos criados e mortos cruelmente, expostos a realidades arrepiantes, em quintas de peles na China são comercializadas e usadas na Europa e nos Estados Unidos.
Na China, a criação e morte de animais para extração da sua pele não obedece a quaisquer regras, uma vez que não há legislação que regulamente esta atividade.
Recentes investigações comprovam os métodos chocantes de criação, transporte, confinamento e matança dos animais destinados à confecção de peças de pele.
Nestas quintas, raposas, martas, coelhos e outros animais exibem distúrbios comportamentais, como movimentos repetitivos e constante abanar das cabeças, em jaulas de arame, em que os animais estão expostos à chuva, ao frio gélido, ou, noutros momentos, ao calor extremo. As mães, que ficam altamente perturbadas pelo tratamento agressivo, assim como pela impossibilidade de, ao terem as suas crias, não poderem esconder-se para o parto nem poderem protegê-las, acabam por matar os seus próprios bebês, de tão afetadas que estão. Doenças e ferimentos são comuns nestes animais, que não têm qualquer espécie de assistência nem recebem qualquer cuidado, acabando estes animais por roerem as suas próprias patas e atirarem-se constantemente contra as grades das jaulas em que estão fechados.
A globalização do comércio de pele faz com que seja impossível saber qual a origem desses produtos. As peles dos animais são artigos leiloados internacionalmente e distribuídos por fabricantes de peças de vestuário e acessórios de pele em todo o mundo, com os produtos finais a serem vulgarmente exportados.
A China fornece mais de metade das peças finais de acessórios de pele importadas para comercialização nos Estados Unidos da América. De igual modo, se uma etiqueta de um casaco ou acessório com pele diz que esse artigo foi feito num país da Europa, os animais cuja pele compõem essas peças foram provavelmente criados e mortos numa parte diferente do mundo – possivelmente, numa quinta de peles da China. Além disso, as quintas de peles nos Estados Unidos da América e na Europa, mesmo com cenários não tão extremos como os das quintas de peles da China, são unidades onde os animais, depois de terem tido vidas miseráveis, são mortos por quebra do pescoço, asfixia, afogamento, envenenamento com gás ou eletrocussão anal ou vaginal.Quem usa um casaco de pele ou qualquer acessório que tenha pele de algum animal, é cúmplice deste comércio horrivelmente cruel. Quem comercializa estas peles e as promove é primeiramente responsável por esta barbaridade inimaginável.
Hoje, 13 de fevereiro, em várias localidades do mundo, ativistas pela causa animal reúnem-se frente a órgãos chineses protestando pelo segundo ano contra a indústria de peles na China.
Nós, na capital do Brasil, viemos à Embaixada chinesa exigir às autoridades competentes que revejam tais práticas e não as associem apenas ao caráter econômico mas no que caracteriza a prática moral e racionalmente.
MADU Libertação animal
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